Com a retomada das contrações de professores, a Escola Cabral Marques normaliza o andamento das suas aulas.
Na sua primeira edição – abril – o Jornal
Estudantil publicou a reportagem “TRANSFERÊNCIA DE PROFESSORES”, a qual
retratou a triste situação em que se encontrava o corpo docente da Escola Cabral
Marques após uma decisão judicial impetrada pelo SINPROESSEMA, e que determinou
o Governo Estadual a realizar a suspensão do processo seletivo. O Sinproessema
cobrava do Governo a realização de concurso público para que fosse resolvido o
déficit existente no quadro de professores do Maranhão. Essa situação gerou uma
problemática para as escolas estaduais, principalmente para os alunos, os quais
foram os mais prejudicados, sem falar naqueles que estão concluindo o Ensino Médio
e irão disputar uma vaga universitária mediante a prova do ENEM.
No final do mês de maio, o Governo, após a Justiça
ter deferido o recurso impetrado pelo Estado contra a decisão inicial, que
suspendeu o processo seletivo, iniciou a convocação dos professores seletivados
no processo simplificado, realizado em março deste ano. Depois dessa decisão, a
Escola Cabral Marques, assim como outras escolas estaduais que passaram pela
mesma problemática, inicia a reestruturação do seu quadro de docentes. Para
obter mais informações sobre a retomada das contratações, a equipe do JE (educação)
procurou conversar com a gestora da Escola – a professora Albetiza Meireles da
Costa. Segundo ela, as contratações chegaram muito tarde, mesmo assim, ela,
juntamente com os docentes, irá procurar uma forma de acelerar um pouco os
conteúdos, para que os alunos possam recuperar o que foi perdido. “A gente sabe
que não vai ter tudo, mas pelo menos a situação será amenizada”, disse a
diretora.
O Jornal ouviu também o professor Eduardo, que
leciona em dois turnos – vespertino e noturno. Ele diz que não se sentiu muito
bem com a suspensão do seletivo. “A suspensão do seletivo atrapalhou muito os
alunos do Cabral Marques, principalmente aos alunos do 3º ano, os quais, neste
ano, prestarão o ENEM”, lamentou o docente. Ele disse também que após a decisão
do Governo, tudo começa a melhorar no andamento do ano letivo.
Em
seguida, o JE falou com o professor Diocélio, que leciona
nos turnos matutino, vespertino e noturno. O professor diz que a suspensão do
seletivo atrapalhou muito, praticamente todo o processo que foi montado para o
ano letivo. “A gente fica triste com esse descaso do Estado”, lamenta. E também
disse que espera que os professores os quais vieram agora possam se empenhar o
máximo para concluir o segundo semestre. A equipe do JE (educação) procurou
ouvir também um pai de aluno, nesse caso, o Sr. José Alto L. Sarmento, mais
conhecido como “Zezinho”. “Fiquei muito triste com a falta de professores no
início do ano, mas espero que desde já venha dar tudo certo, pois esta é minha
maior preocupação como pai”, lamentou o entrevistado. O Jornal não podia deixar
de conversar com alguns alunos da Escola. Para a aluna Viviane Vieira, que está
concluindo o ensino médio, a falta de professores a prejudicou muito. “Sem
professores, como que agente vai “tá” preparado para o ENEM? Pensei logo nessa
parte porque o exame é a porta de entrada para uma universidade”, opina a
aluna. Ela faz questão de dizer que está
muito feliz com esta nova contratação, embora, para ela, tenha chegado um pouco
tarde. O aluno Joanderson Marques também falou ao Jornal. “Me sinto muito feliz
porque o governo resolveu contratar novos professores. Espero que os
professores trabalhem a todo vapor para recompor as aulas perdidas”, declarou o aluno.
Com reportagem
de Nayres, Ramylle, Romilda, Fabíola, Lucas, Rodrigo e
Laís.
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